09
jul

Mitos e verdades sobre sistemas de alarme sem fio

A evolução dos sistemas de segurança trouxe diversas conveniências: o grau de eficiência aumentou, as dificuldades das instalações diminuíram e as possibilidades de monitoramento remoto cresceram significativamente. Uma das facilidades que já estão disponíveis no mercado é o alarme sem fio, solução que atende aos anseios de segurança sem criar transtornos nem exigir intervenções na infraestrutura do local onde será instalado.

Esse tipo de dispositivo contra intrusão funciona da seguinte forma: uma central instalada na casa recebe as informações enviadas por meio de radiofrequência de cada um dos sensores e demais dispositivos. Conectada à internet ou a uma linha telefônica, ela pode ser monitorada por uma empresa especializada e por meio de um aplicativo instalado no smartphone, em tempo real. Isso garante mais tranquilidade e segurança para quem está distante do patrimônio protegido.

Alarme sem fio não é seguro?
Mito.
Essa impressão foi disseminada de forma equivocada justamente pelo fator inovador da tecnologia. A tendência é que muita gente acredite que os fios são um fator de segurança muito superior aos protocolos de transmissão de dados que operam por meio de radiofrequências, mas isso não é totalmente verdadeiro.

As melhores centrais de alarme sem fio disponíveis no mercado têm uma comunicação bidirecional com os demais dispositivos, ou seja, a todo o momento a central de alarme e os dispositivos conversam entre si. Além de ser uma tecnologia criptografada, isso permite que nenhum sinal seja interceptado ou cortado por pessoas mal intencionadas.

Além disso, todos os equipamentos sem fio têm um mecanismo que alerta sobre qualquer tentativa de violação física dos produtos: é o tamper, presente nas partes da frente e de trás do sensor, garantem o funcionamento do sistema mesmo em caso de intervenção não permitida.

Os sensores só funcionam a curta distância em relação à central?
Mito.
Os sensores e a central se comunicam por um sistema de radiofrequência robusto. É isso que permite que a comunicação seja confiável e trafegue por distâncias consideráveis. A potência desses componentes é suficiente para abranger todos os cômodos de uma casa comum, um sobrado ou até mesmo de um centro comercial de centenas de metros quadrados. A comunicação entre os pontos é bidirecional, e não gera interferência entre eles.

Outra vantagem: as centrais permitem a criação de até 16 áreas monitoráveis independentes, que são os espaços onde os sensores e outros dispositivos serão instalados e vão monitorar qualquer atividade suspeita.

Sensores com câmera tira a privacidade do usuário?
Mito.
Além de inibir a ação de invasores, os sensores dos melhores tipos de alarme sem fio do mercado têm um sistema de fotoverificação. Ele consiste em uma câmera acoplada aos sensores que tira uma foto do ambiente sempre que detectar qualquer movimentação indevida. Essa funcionalidade, porém, só é habilitada quando a central de alarme está ativada para preservar a privacidade dos usuários.

Alguns sistemas, como o da Intelbras, têm um diferencial: com a fotoverificação as empresas de monitoramento só têm acesso às imagens captadas quando o sistema está armado e o disparo é realizado. Essa característica garante que só as imagens de situações reais de intrusão sejam enviadas.

Um sistema de alarme sem fio não exige nenhum tipo de obra nem intervenção na estrutura do imóvel?
Verdade.
Esse tipo de equipamento só precisa de um ponto de energia elétrica para funcionar. Toda a comunicação entre os sensores e a central é feita por meio de radiofrequência e a comunicação com a parte externa, via internet Wi-Fi, ethernet, GPRS (dados móveis) ou linha telefônica.

Isso significa que não é preciso se preocupar com passagem de fios, canaletas para acabamento nem a distribuição de sensores conforme o ordenamento das tomadas pré-existentes no local. Basta escolher os pontos e fixar os sensores na parede.

Podem ocorrer disparos falsos com frequência?
Mito.
Os sensores para alarme sem fio mais avançados do mercado possuem uma tecnologia que reduz de forma a ser quase zero os falsos disparos. Eles têm um software de processamento que avalia e detecta a intrusão de forma real.

Outra característica é o pet immunity, que diferencia uma movimentação normal de um animal de estimação de até 20 quilos de um intruso real.

O sistema tem um custo elevado de instalação, manutenção e baterias
Mito.
Os modelos de baterias disponíveis são específicos para cada item – sensor, central e sirene – e são dimensionados para durarem até cinco anos.

Esse planejamento do fabricante da central de alarme sem fio permite organizar as manutenções a longo prazo e não exige intervenções tão frequentes no equipamento.

Em resumo, o investimento inicial no sistema sem fio pode até ser mais alto do que nos convencionais, mas o custo final de infraestrutura e operação é inferior, sobretudo se analisado ao longo do tempo de utilização do equipamento.

Fonte: https://blog.intelbras.com.br/mitos-e-…e-sem-fio/