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Botão do pânico: tudo o que você precisa saber sobre este dispositivo

Você certamente já viu, em algum filme norte-americano, um atendente de banco apertando um dispositivo quando o local está sob a ameaça de bandidos, certo? É este, basicamente, o objetivo do botão do pânico: acionar socorro imediato, de maneira prática, ao toque do dedo. 

O dispositivo eletrônico visa alertar uma pessoa e/ou central que algo ou alguém corre algum tipo de risco. Tanto que o dispositivo não é utilizado apenas para situações que englobam riscos patrimoniais. 

Neste artigo, a Maxcom vai te explicar como o dispositivo vem sendo utilizado no Brasil. Continue lendo e confira! 

Botão do pânico com amparo da Justiça

Em Vitória, no Espírito Santo o botão do pânico é empregado pelo Tribunal de Justiça do estado no combate à violência contra as mulheres. Este modelo específico possui um GPS e gravação de áudio – que pode ser utilizada como prova judicial. 

Com o objetivo de reduzir os altos índices de violências domésticas na capital, o equipamento é distribuído à mulheres que se sentem ameaçadas pelos companheiros ou ex-parceiros, acionando a Patrulha Maria da Penha. Apesar de interessante, a iniciativa contempla, atualmente, apenas 14 mulheres

EM SP, aplicativo integra o programa 

São Paulo também criou um programa para proteger as mulheres vítimas de violência doméstica, o Guardiã Maria da Penha. A iniciativa é uma parceria entre o Ministério Público de São Paulo e a Guarda Civil Metropolitana. 

No entanto, neste caso, as vítimas não recebem um dispositivo das autoridades competentes, mas um aplicativo com a função botão do pânico. 

Entre junho de 2014 e fevereiro de 2019, o programa atendeu um total de 1.437 casos. Pelo próprio app, uma equipe é acionada e vai até a casa da vítima. 

Esse tipo de programa tem se espalhado pelo Brasil, já chegando a diversos estados, como Piauí, Bahia e Mato Grosso. 

Botão do pânico para segurança pessoal 

A integração do botão do pânico aos smartphones possibilitou um reforço ainda maior na evolução do dispositivo, como relatado acima. Em alguns deles, é possível adicionar uma rede de pessoas de confiança, que receberão alertas em caso de emergência. 

Muitas famílias têm optado pela ferramenta. Afinal de contas, ela conta com o recurso de geolocalização e notificação em tempo real. Alguns pais instalam o app nos aparelhos celulares dos filhos para acompanhar os passos da prole. 

Dentre os benefícios, os aplicativos de botão do pânico costumam fornecer: 

  • Dicas de segurança pessoal; 
  • Opção de chamada de emergência para órgãos públicos; 
  • Alertas programados (ex: verificar se seu filho chegou seguro em alguma localidade); 
  • GPS etc.. 

Botão do pânico na segurança patrimonial 

Na segurança patrimonial, o botão do pânico é um grande aliado do vigilante ou porteiro. Em casos de perigo, o equipamento, que pode ser fixo ou móvel, é acionado, disparando um alarme sonoro ou não. 

Este recurso pode, ainda, estar ou não atrelado a uma central de monitoramento. Caso esteja, a empresa de segurança responsável pelo local saberá o início do sinistro e será capaz de tomar as medidas cabíveis, seja acionar a Polícia Militar e/ou enviar uma viatura com o apoio de vigilantes. 

Os dois tipos de botão do pânico 

Atualmente, no mercado, existem dois tipos de botão do pânico, o fixo e o móvel. 

Botão do pânico fixo 

Este modelo, como o próprio nome diz, fica fixado em um local específico. Os mais comuns são: portaria, mesa de trabalho, caixa, banheiro e área de cofre. 

Botão do pânico móvel 

O dispositivo móvel, por sua vez, é similar a um chaveiro, como um controle de portão eletrônico ou alarme de carro. 

Partindo da receptora, o botão móvel pode circular com eficiência por uma área de, em média, 50 metros. 

Usualmente, este tipo de aparelho conta com um velcro junto ao dispositivo, facilitando sua fixação em paredes, móveis e roupas. 

O que acontece depois que o botão do pânico é acionado? 

Existe uma diferença entre o sinal recebido por uma central de monitoramento quando toca um alarme e quando um botão do pânico é acionado. Este último cenário é tratado de forma isolada, já que, além do patrimônio, a vida de uma pessoa está em risco. 

Por isso, ao receber o sinal, a central de monitoramento tem como primeira ação tentar contactar a pessoa que pressionou o botão. Partindo disso, apresentam-se dois tipos de situações: 

A central entra em contato por telefone e ninguém atende à chamada. Neste caso, os órgãos competentes são imediatamente acionados. 

A central entra em contato por telefone e alguém atende à chamada. Neste cenário, é solicitado que quem apertou o botão forneça uma palavra-chave previamente combinada, também conhecida como contrassenha. Se a pessoa fornecer uma expressão diferente, a empresa de segurança desligará o telefone e realizará o acionamento remoto da PM. Se a contrassenha fornecida for a correta, por outro lado, a ação é automaticamente cancelada. 

Para quais situações o botão do pânico é indicado? 

Qualquer cliente que possua um sistema de monitoramento pode ter um botão do pânico. É, inclusive, muito comum que empresas de segurança incluam o dispositivo em seus pacotes de serviços e produtos. 

Isso ocorre porque, durante o período diurno, muitos locais ficam abertos, com seus sensores desligados. Assim, a única forma eficaz e rápida de comunicação com a central acaba acontecendo via botão do pânico. 

Então, seja em uma grande indústria, comércio ou mesmo residência, a ferramenta é utilizada para aumentar a proteção e garantir tranquilidade e segurança a todos. 

 

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